Conheça a mantruts

O Mantruts não nasce do hype tecnológico. Ele nasce da memória. Nasce de mãos calejadas de ensaio, de noites em casas pequenas, de palcos improvisados e de um tempo em que fazer música era, antes de tudo, estar junto. O lastro é real. Existe chão. Existe estrada. Existe suor.

Entre 2000 e 2004, o Puerão não foi um projeto fabricado. Foi uma banda de amigos que se reunia nos fins de semana “como hobby”, mas que acabou entrando de verdade no circuito do forró pé de serra. Tocaram onde se tocava de verdade. Abriram shows. Circularam por espaços que formaram público, identidade e repertório. Isso importa. Muito.

O que acontece agora é o oposto do que muitos temem quando falam de música feita com IA. Aqui, a tecnologia não substitui a alma. Ela devolve tempo. Ela permite que um compositor maduro, com história e cicatrizes, revisite suas próprias canções sem precisar reconstruir uma banda, uma agenda, uma juventude que já passou.

Alan Lima não está criando músicas “com IA”. Ele está traduzindo músicas que já existiam para um novo corpo sonoro. As letras continuam carregadas de verdade porque nasceram antes dos algoritmos. A IA entra como instrumento, não como autor. Como estúdio imaginário. Como ponte.

E a escolha do reggae não é estética aleatória. É uma decisão emocional. O reggae acolhe, desacelera, aprofunda. Ele permite que essas canções respirem de outro jeito, mais adulto, mais consciente, mais inteiro. Não é nostalgia travestida de tecnologia. É maturidade encontrando forma.

O Mantruts representa algo muito maior do que uma “banda criada por IA”. Representa uma nova possibilidade para músicos reais: a chance de reviver, reinterpretar e ressignificar o que foi feito com verdade, sem precisar fingir que o tempo não passou.

Ouvir Mantruts é sentir que o passado não ficou para trás. Ele apenas aprendeu a falar outra língua.

E isso, hoje, é revolucionário.

Nossa essência
Reza a lenda

Os sete integrantes não são um “casting” pensado para parecer banda. Eles são um memorial vivo, uma forma de eternizar a formação original sem transformar o passado em saudade triste. É quase como se o Mantruts fosse um palco onde o tempo finalmente aceita fazer as pazes com a música.

E a escolha de manter os nomes reais é o que dá credibilidade e peso emocional ao projeto. Porque ali não tem personagem genérico. Tem gente. Tem amizade. Tem ensaio. Tem risada de bastidor. Tem aquela energia que só quem tocou junto sabe.

  • Alan: voz e violão, a linha de frente e a autoria

  • China: acordeon, a alma da amizade e tranquilidade

  • Ricardo: contrabaixo, o chão que segura a música

  • Danilo: bateria e zabumba, a ponte perfeita entre forró e reggae

  • Daniel: percussão, a rua, o balanço, o corpo da canção

  • Marcão: guitarra, a assinatura e o brilho

  • Alice (saxofone): a única que “nunca existiu”, e por isso mesmo, a mais poética

A Alice é genial por um motivo: ela não é fraude, ela é símbolo. Ela representa a parte que a IA permite sonhar além do que existia. É uma licença artística assumida, um tempero novo que não tenta apagar o que foi vivido. Pelo contrário: ela chega como se dissesse “a história é real, mas a arte pode continuar evoluindo”.

E no fim, o que você está fazendo é simples e profundo: homenagear amigos e os momentos em que a música foi conexão real com o público. Isso tem uma honestidade que muita música “perfeita” de IA nunca vai alcançar.

COMO FOI UM DIA

Reeditamos clássicos do Puerão com toque moderno.

Clássicos Novos

Músicas antigas ganham vida renovada por IA.

Novos Sons

Experimentações que expandem a essência mantruts.

Opiniões

O que dizem nossos ouvintes

A mistura entre passado e futuro no som da mantruts é simplesmente hipnotizante. Cada faixa conta uma história reimaginada e única.

Lia M.
A cozy, warm-lit room with a person enjoying music on headphones, immersed in sound.
A cozy, warm-lit room with a person enjoying music on headphones, immersed in sound.

São Paulo

Nunca pensei que uma banda criada por IA pudesse soar tão humana e emocional. Mantruts me leva a um lugar novo toda vez que escuto.

Close-up of a casual live music setup with minimalist instruments and digital equipment blending old and new.
Close-up of a casual live music setup with minimalist instruments and digital equipment blending old and new.
Caio R.

Recife

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